Varal de Cordéis Joseenses

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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Cordel Joseense 54: Atentado Terrorista - NÃO foi a religião

Segue trecho inicial do Cordel Joseense 54, que fala sobre o recente atentado à revista Charlie Hebdo, na França, que resultou na morte de 12 pessoas:


Janeiro, 2015:
bem na capital da França,
um atentado terrível
mostrou que o mal não se cansa
de bater forte na gente
e ferir nossa esperança.

(...)
Editor e cartunistas
foram mortos, um por um
- entre eles, Georges Wolinski,
grande mestre do cartum -
e os assassinos fugiram
com uma calma incomum.

(...)
Doze mortes confirmadas,
sangue e lágrimas no chão;
o mundo inteiro chocado
com grande consternação,
mas de uma coisa estou certo:
NÃO FOI A RELIGIÃO!



* para ler a versão completa (folheto impresso),
entre em contato (paulobarja@ig.com.br)

Cordel Joseense 53: A Força da Brasileira Regina Celly Rodrigues



O Brasil sempre foi berço
de muita mulher guerreira;
pesquisando, a gente encontra
médica, escritora, freira,
muita artista e esportista
que leva nossa bandeira.

Mas nem tudo vai parar
nos livros oficiais,
e certos fatos não chegam
às páginas dos jornais;
quem sabe, então, o cordel
possa dizer algo mais.

Quero falar de Regina
e da importante mensagem
que nos traz com seu trabalho
e a força da sua imagem:
cada um tem o tamanho
da sua própria coragem.

(...)
P.R.Barja

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

MINISTÉRIO EM CONTRAPONTO (Sextilhas)


Reeleita, Dona Dilma
já merece reprimenda:
a ministra Kátia Abreu
mostrou que nunca se emenda.
Disse agora, em entrevista,
que latifúndio é uma lenda!

Ministra, fale a verdade,
o bom senso recomenda...
Espero que a presidenta
prontamente a repreenda
e exija reforma agrária:
latifúndio não é lenda!

Para fazer contraponto
ao pensamento precário
de Kátia na Agricultura,
do outro lado do cenário
surge Patrus Ananias
(Desenvolvimento Agrário):

"Direito de propriedade
precisa ser adequado
à necessidade humana;
não pode ser aplicado
acima de outros direitos,
pois isso seria errado."

"Sei que a polêmica existe:
vou debater no plenário
e chamar pra discussão
também o Judiciário.
Não pode haver injustiça
escondida nesse armário."

Por isso tudo, meu povo,
movimentos sociais
devem, sim, organizar-se
e lutar cada vez mais
pra garantir inclusão
e aproximar desiguais.

Somente o debate aberto
(junto ao reconhecimento
de que existem latifúndios)
dará fim ao sofrimento.
Pressão justa, popular:
Reforma já, cem por cento!

P.R.Barja